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"No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo." (Rajneesh)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ser mãe






















Isso não é um poema... definitivamente eu não sou poetisa... apenas aprecio bons poemas... não me atrevo a escrever um... digamos que isso seja um relato, uma crônica, no máximo.
O melhor momento da minha vida, de maior alegria, de maior amor, foi quando ouvi aquele chorinho no centro cirúrgico... eu estava meio boba por causa da anestesia e fiquei COMPLETAMENTE BOBA por causa do chorinho... nunca vou esquecer (e nem quero!). Foi quando me senti plenamente realizada! Meu maior sonho era ser mãe. Claro que eu sempre tive sonhos e projetos profissionais e outros pessoais, mas nada comparado a SER MÃE. Sempre achei que para eu ser uma mulher completa e realizada eu tinha que ser mãe. E eu estava certa. Estou dizendo no meu caso, certo? Sei que muitas mulheres não desejam ter filhos e respeito isso. Mas eu desejava, sonhava...muito.
A Bia foi muito sonhada, planejada, esperada... Certa vez, em novembro de 2009, quando eu tinha parado de tomar o anti concepcional porque nós planejávamos engravidar, uma missionária me disse que antes de o bebê ser gerado em meu ventre ele tinha que ser gerado nos nossos corações (meu e do Léo). Essa palavra me marcou tanto... e a Bia foi gerada em nossos corações... foi gerada em nossos sonhos... colocamos nosso desejo em oração e pedimos para Deus abençoar e Ele abençoou. Logo depois, em dezembro, eu engravidei.
Quando descobrimos, quanta alegria!!! A família toda fez festa!!! A gravidez foi perfeita! Não tive um enjôo sequer, a Bia crescia, engordava, eu passei a comer direitinho: muitas frutas, verduras, legumes, água... (também comi lazanha de microondas, lanches, pizzas e chocolate, ah... e coca-cola - tomara que minha obstetra nunca leia isso). Enfim... cuidei muito bem da Bia enquanto crescia dentro da minha barriga.
Quando ela começou a se mexer... que sensação maravilhosa!!! Às vezes ela ficava parada em uma posição que, quando eu passava a mão na barriga sentia os dedinhos do pé dela... muito legal, quase inacreditável!!! Como podia estar ali tão pertinho e eu não poder vê-la... não saber como ela era... que vontade de pegá-la no colo!!!
Quando a vi na maternidade... que linda! Que fofa!!! (fofa mesmo!!!) Me apaixonei mais ainda... não dá pra descrever esse amor... quem é mãe sabe e quem não é só imagina, mas só saberá mesmo quando for.
Quando íamos pra casa com o "pacotinho", veio aquele medo: e agora? O que vamos fazer? Como cuidar dessa "coisinha" tão pequena e linda? Que responsabilidade!!! Mas a gente vai aprendendo... entre noites mal dormidas e brincadeira na madrugada, entre limpar o cocô e receber um sorriso, entre trocar de roupa várias vezes no dia porque está cheirando à leite azedo e amamentar (que é outra sensação indescritível), a gente vai aprendendo... juntas... todo dia...
Quando olho pra ela, hoje, com 7 meses e meio, ela está tão grande... como pôde crescer tanto? Como pode aprender, se desenvolver tanto? Agora ela já fica em pé e solta uma maozinha...
Cada dia é uma coisa nova...
A melhor coisa do mundo é acordar e receber seu sorriso às 6 da manhã (às vezes 5:00, 5:30...) Me faz sentir realizada!!! Me faz pensar "Como pude viver sem isso, sem ela, todo esse tempo?" Dá sentido à minha vida!!! Me faz querer viver mais e melhor e passar cada dia, cada minuto pertinho da Bia... ver seu desenvolvimento... receber seu carinho... brincar... cantar... aproveitar cada momento!
Não consigo definir o que é ser mãe, mas posso dizer com certeza que, depois da Bia, sou uma mulher mais feliz, realizada, completa!!! E esse amor, que não cabe dentro de mim (talvez nem caiba dentro do mundo inteiro) cada dia cresce mais... Te amo, filha!

3 comentários:

  1. Você disse tudo: "COmo pude viver sem isso?" acho que essa frase expressa o sentimento completo que eles nos trazem, impossível lembrar que nossa vida poderia ser tão boa e feliz sem eles... coisas estranhas da maternidade!!!

    Lindo!
    Bjs

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  2. Me lembro da pediatra dos meus filhos dizendo que a primeira vez que o filho dela falou mamãe foi às 3 da manhã. Que ela, morrendo de sono, ficou radiante! E pensando: agora fala de novo de manhã, pra que eu possa ficar ainda mais feliz, tá? Coitada, caindo de sono! kkkk

    Adorei seu post!
    Beijos
    Tati

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  3. Ahhh como é gostoso sentir tudo isso né?? Me alegra o dia saber de mães que compartilham desses sentimentos... me faz crer que o mundo pode ser melhor sim, é só querer. Amor de mãe nunca é de mais...
    Lindo post.

    Bjos.
    ninonforbeck.blogspot.com

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